domingo, 2 de novembro de 2008

De que vale a verdade quando as areias do tempo já soterrou os sentimentos? Ou as lágrimas quando tudo já se passou?
Todo e qualquer sofrimento válido é aquele provocado pela explosão de pensamentos concebidos pela própria consciência, ou por reflexos súbitos. Sem essa de sofrer por influência de pensamentos alheios, ou por ações pensadas realizadas por outrem.
Aperto no peito. Longínquo horizonte.
Que as palavras ecoem no vazio do meu peito! Que seja amargo, rude, que seja cruel!
Que as tristezas da vida dissipem-se nas entranhas da minha alma, mas que eu viva!
Por favor.

domingo, 26 de outubro de 2008

Flor da pele - Zeca Baleiro

Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de nem ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...(2x)

Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!

Oh, sim!
Eu estou tão cansado
Mas não prá dizer
Que não acredito
Mais em você
Eu não preciso
De muito dinheiro
Graças a Deus!
Mas vou tomar
Aquele velho navio
Aquele velho navio!

Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicído!

E isso diz tudo. Por enquanto.

domingo, 1 de junho de 2008

Dói. Dói o adeus não dito.
Dói o afastamento imperceptível. E as mudas despedidas. Os olhares longínquos.
Dói a espera, a incerteza.
Aperta o peito as lembranças distorcidas pelos desejos não realizados. Machuca. Fere. Sangra.
Recordações que vão se tornando distantes e substituídas por acontecimentos recentes, escolhidos pela memória seletiva que há tempos dorme. Em sonhos, em fábulas.
Voa e baila entre duendes e fadas, fantasiando o que seus olhos vêem. E tudo o que é belo, mágico, fantasia, poesia, vira história, passado, fatos consumados que recusam-se a repetir.

domingo, 9 de março de 2008

Choro o choro contido.
Choro a amarga dor.
Choro o que estava escondido.
E toda essa falta de amor.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Baby, baby!
O mundo é cheio de altos e baixos e eu não gosto muito disso!

É realmente uma delícia poder se jogar das alturas pouco se importando com o que vai encontrar lá embaixo, o complicado mesmo é levantar sem nenhum arranhão ou sangramento.

[Sem inspirações pra textos longos, são só pensamentos vagos de quem anda preguiçosa até pra pensar!]

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Se chove ou se faz sol, pouco me importa. Acordar já é o bastante quando a quantidade de horas em que se passa acordado não faz mais diferença.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Relatividade da distância

Às vezes as pessoas mais próximas são as mais distantes.
E talvez as que estão mais distantes sejam as mais próximas.
Já diria Einstein, "tudo é relativo!".

Oh Céus!
Existe alguém neste mundo capaz de não cair em contradição quando se ocupa exclusivamente em tentar entender a mente e as atitudes humanas? Mas não simplesmente em compreender com olhar superficial, mas na sua minuciosidade, olhar intrisicamente e analisar as entrelinhas dos porquês de tudo e partir do pressuposto de que todos estão sujeitos a erros, inclusive este que pretende chegar a alguma conclusão!