terça-feira, 8 de maio de 2012

o agora.

Compulsão, ansiedade, medo... um milhão de pensamentos, idéias, suposições. Cartas na manga para o caso de nada dar certo e tudo fugir do controle.

É complicado viver à deriva, com as velas recolhidas. É difícil viver na incerteza que é este marzão chamado “vida”. Ora te impulsiona com força para frente, ora te ameaça com violentas ondas, com vento e chuva, isso quando as ondas não se mesclam às torrentes de lágrimas que me caem dos olhos, provocadas por essa angústia que é a incerteza.

Conto os dias, rabisco planos. Faço contas, escrevo versos. Construo expectativas por uma coisa que não sei em quê se baseia, talvez porque haja alguma necessidade neste meu interior de acreditar em alguma coisa.
Castelos de areia ao sabor do vento.

domingo, 6 de maio de 2012

Não é?

Conversas longas e pausadas. Palavras analisadas, pensamentos meticulosamente construídos e direcionados. Aconselhar é uma das tarefas mais difíceis que cabe ao ser humano, ao amigo, ao irmão. Talvez seja por isso que poucos sejam capazes de ser bons aconselhadores. Aconselhar é esquecer a desordem que se encontra a vida, isolar-se da própria dor. É entregar-se às inquietações alheias e compreendê-las de maneira crua, dura e racional, para buscar o acalento, mas nem sempre a solução. Remediar os males é dom de poucos, é pra quase ninguém. Não é pra mim. Nem eu.