As mesmas lágrimas que outrora escorreram pela minha face, hoje percorrem o mesmo trajeto.
O mesmo motivo.
A mesma sensação.
A mesma decepção.
O eterno negar. E a minha eterna incompreensão desse por que negar, por que mascarar.
Queria estar calejada para não sentir nada. Mas calejar é viver esta repetição na exaustão.
Me nego.
Nego que tudo aconteça de novo. Nego chorar pelos mesmos motivos.
Nego que me neguem o que deveria ser natural.
Exausta.
De tentar entender o porquê de ser sempre assim comigo.
De desejar o que para os outros é o comum.
De pedir por coisas que deveriam acontecer e vir até mim naturalmente.
De sonhar que eu vou viver o meu ideal sem passar por isso de novo... e de novo... e de novo...