quinta-feira, 15 de abril de 2010

"Canto pra esquecer a dor da vida..."

Quem dera se tudo fosse fácil assim. Quem dera se todo sofrimento pudesse ser sufocado ou expressado de forma simples, tranqüila e sem dor. E tudo que fosse indesejado, pudesse ser revertido nos mais belos sentimentos que proporcionassem prazer, alegria e motivação.
Nada é fácil nessa vida, tampouco viver. Porque se eu pudesse, viveria simplesmente à mercê dos acasos, sem ambições, desejos, esperanças, sem construir planos, criar ilusões, sem ter expectativas de sucessos e, assim, sem sofrer as conseqüências das frustrações.
Infelizmente o mundo não é dessa forma. Infelizmente sofremos: na pele o enrubescimento da vergonha, o sabor amargo da derrota, o peso da consciência, o cansaço dos esforços, as olheiras profundas das noites mal dormidas e das lágrimas, que de tão salgadas parecem ácidas!
Tristeza não é decepcionar-se momentaneamente, com alguém ou com alguma situação. Tristeza é aquela ferida que se carrega na alma e que foi aberta por inúmeras facadas. É aquilo que não tem perdão, que tira o sono e sufoca o peito... que persegue, segue... E mesmo que haja possibilidades para um suposto esquecimento, ainda assim, prevalece aquela dor latejante, fazendo com que a memória (presente memória), viesse à mente presente, no corpo presente, na situação presente.
Ah!... Presente... E por que não pensar que as piores situações da vida são presentes do destino a nós, reles mortais? Por que não acreditar que podemos fazer destas desgraças o incentivo que nos falta para sermos fortes e superarmos todos os problemas? E subirmos na vida fazendo deles os degraus?
Filosofia... de vida, da vida! Teorias, impraticáveis, porém compreensíveis. Incontroláveis, no entanto aceitáveis. Porque viver é além de existir, é sentir, amar, sofrer, chorar, sorrir, se arrepender, tentar, mas acima de tudo... perdoar!




OBS: O post atual não tem ligação alguma com o anterior. Escrevo nos impulsos momentâneos, nas conseqüências das situações.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A questão é...

Eu deveria me importar um pouco mais com o que as pessoas pensam a meu respeito ou simplesmente devo viver, mesmo que impulsivamente, sem me preocupar com o egoísmo alheio?
De certa forma, permitir que alguém manipule minhas decisões não acaba sendo apoiar o egoísmo e o individualismo?
A verdade é que não há como agradar gregos e troianos e sim, eu não vou me desagradar simplesmente para que todos vivam em constante êxtase sobre a desgraça alheia.
Não me interessa se perdi uma amizade que nunca me fez falta! Não lamento se nunca mais terei falsas demonstrações de saudade, de convites forçados ou palavrinhas amigas extremamente escassas e nitidamente pouco sinceras!
Sofrer por alguém é muito dolorido e eu entendo muito bem o que é gostar de alguém a ponto de querê-lo só para si, querer possuí-lo, dominá-lo, controlá-lo. Compreendo que, por causa disso, somos egoístas, mesquinhas e falamos coisas que não devemos, pra quem talvez nem merecesse.
Vivi aproximadamente quatro anos saindo com pessoas que EU considerava todos AMIGOS, escrevendo recados frequentemente e raramente tendo respostas, CONVIDANDO sempre para sair, enquanto RARAMENTE aceitavam minhas programações ou LEMBRAVAM de me incluir em algo que fizessem. E durante todo esse tempo foram COMUNS os momentos em que conversavam e eu SEQUER sabia qual era o assunto (não por vontade própria).
Sendo assim, eu quero mais é que tudo se foda! Porque se já que enquanto fui AMIGA de todos, ninguém reconheceu, não será agora, quando querem decidir o que eu devo ou não fazer, que eu vou me preocupar com alguém!
Palavras sinceras e decisões concretas, sei bem o que tenho a oferecer!