segunda-feira, 15 de março de 2010

Nem tudo que reluz é ouro!

Pois é, as máscaras caem. E diariamente nos iludimos, nos enganamos, acreditamos na realidade dos fatos e na sinceridade das palavras.
Acreditamos que sonhar é possível e que a fantasia faz parte da realidade, mesmo sabendo da impossibilidade que há nisso tudo.
Apesar das falhas humanas, de todos os defeitos do homem, somos propícios a dar a todos sempre uma nova chance, como se renovássemos seus créditos temporariamente, ora com valores elevados, ora com valores baixos.
Saber perdoar é, efetivamente um dom. E de poucos. E eu realmente não acredito possuí-lo. Perdoar é, de fato, esquecer, e talvez estar disposto a tentar confiar mais uma vez, viver de novo, olhar para o rosto daquele que te ofendeu e esquecer do que aconteceu, saber conversar, ouvir, falar, sem receio, mágoa ou descriminação.
Não compreendo estes desacertos do mundo, e apesar de tantas tentativas, ainda me encontro fora do compasso, fora de sintonia, e em completa solidão!
Almejo a mudança do mundo, a harmonia na minha vida, ao menos na minha vida! Seria isso pedir demais?

quarta-feira, 10 de março de 2010

Alguns momentos da vida são estranhamente desconexos e costumam situar-se nos mais escuros eixos das situações. Eixos que comunicam as fases, que enredam a memória, que justificam alguns atos e que servem, antes de mais nada, de elo entre o presente e o passado.
Pouco adianta termos os acontecimentos como arquivos mneumônicos, de nada nos serve. Seria o mesmo que manter a vida em caixas, guardadas ao relento, cheias de traças e pó.
O colorido da vida se faz da mistura das lembranças, do gosto do passado, da vivacidade da saudade e do cheiro da esperança.
Porque a única certeza que temo é do que vivemos, do que temos e do que vemos. Nada mais importa. O futuro nada mais é do que a consequência do que fazemos e acreditar na existência de um grande jogo de dados entre seres divinos.
A casualidade só nos importa para uma futura compreensão do presente. Eu acredito...

segunda-feira, 8 de março de 2010

Tenho plena consciência...

...de que eu devia estar estudando!

sábado, 6 de março de 2010

Só pode ser praga!

De uns dias pra cá ouço falar de casamento como se o assunto fosse comida. É casamento pra cá, casamento pra lá, enxoval, móveis, compras, “my house”, minha casinha”, mudança, “arrumar as coisas”, buquê e blá blá blá...
E pensar que até um tempo atrás todo mundo dizia que não queria casar, que casamento seria a última opção depois do suicídio e coisas do tipo! Sequer namorava-se, tinha-se no máximo algumas festinhas quando os pais não estavam, com direito a beijinhos e frescurinhas de quem não sabia aproveitar a vida!
Uma amiga sempre me disse enquanto fazíamos faculdade: “Casamento é igual piscina fria, o primeiro que pula diz que a água está uma delícia!”... E não é que é mesmo? Primeiro a minha irmã, depois o vizinho, e quem está namorando já andou comentando sobre noivado... Bando de loucos!
Essa historinha de juntar os trapos... Nesse mundo machista que temos? A única parte que sobra pra “esposa” é o tanque e a beira do fogão! Eca!
Mas tudo bem, quer caminhar para a forca com as próprias pernas, ok... mas não me venha com choramelas depois! Que a vida sozinha é difícil todo mundo sabe, mas assumir responsabilidades a dois deve ser muito mais!
E não comece a acreditar que tudo isso não passa de muita inveja e ironia porque minha irmãzinha do coração vai embora... tenho pensado nos muitos aspectos positivos que isso vai me proporcionar, mesmo parecendo que os negativos estão em maior número. Mas, meus queridos, não existe meio termo?
É sempre assim: ou tudo, ou nada?
Acho que já deixei claro que não penso em casamento, e que acho a solteirisse uma maravilha, mas daí pra não conseguir fisgar uma sardinha enlatada é demais, né?
De uns tempos pra cá, a diversão é tentar analisar o grau de velhice, baranguice e feiúra temos eu e algumas amigas. É engraçado como sempre achamos todo mundo babaca, pivete e de mal gosto e quando encontramos UMA criatura menos pior, surgem as três opções:
1 – Tem namorada.
2 – É gay.
3 – Já está de olho em outro alguém.
Hunf, vida injusta!
A parte boa dessa história é que sempre rende muitas boas risadas, inúmeras histórias pra contar, ressaca e grandes festas... e eu ainda procuro tudo isso na vida dos casados!
De qualquer forma, “taí” o endereço de um texto muito bom e engraçado de uma amiga que, se não vai ao encontro do que eu tentei expressar aqui, complementa e expõe nossas sagas... - http://thais.donega.org/2010/03/05/deprimente - Thaís Donega