"Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo
Hoje eu acordei com medo mas não chorei
Nem reclamei abrigo
Do escuro eu via um infinito sem presente
Passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim, que não tem fim
De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua
Que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio mas também bonito
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu
Há minutos atrás"
Palavras, contos, fatos, descrições de alguém que (ainda) não descobriu outro meio de expirar suas inquietações.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
sábado, 30 de outubro de 2010
Vazio.
Hoje a minha vontade é de sumir. Mergulhar na escuridão e ali ficar, inerte, inconsciente, imóvel. Descontar ali meus infortúnios, vomitar as larvas da solidão que traz tanta angústia e tanto sofrer e exprimir este grito num eco profundo a ponto de estourar os tímpanos de quem o ouvir.
Cansei. Cansei de poupar desapontamentos, suprimir agruras, engolir desafetos.
Cansei de sorrir tendo o coração em pedaços. Ardendo. Gritando.
Desisto. Desisto de manter o que seria bom. De fingir me importar e tentar sempre amparar.
Almejo. Mudanças.
Cansei. Cansei de poupar desapontamentos, suprimir agruras, engolir desafetos.
Cansei de sorrir tendo o coração em pedaços. Ardendo. Gritando.
Desisto. Desisto de manter o que seria bom. De fingir me importar e tentar sempre amparar.
Almejo. Mudanças.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Desejos...
Eu quero aquilo que me faz bem, que me faz sorrir. Quero paz interior, quero amor, quero amar.
Quero boas novas, quero novas. Felicidade espontânea, surpresas agradáveis, sonhar. Realizar sonhos.
Quero abraço apertado, beijo estalado, receber presentes, presentear. Quero dançar ao som dos pássaros, subir até as nuvens e voar. Quero viajar e me encantar com o mundo.
Desejo ter bons amigos, companheirismo, um amor pra vida toda. Desejo saúde na vida e uma memória infalível pra mentalmente tudo fotografar.
Desejo compreensão dos outros, pois ser feliz é um direito (e isso para todos). Mais ainda: desejo poder auxiliar na realização do sonho alheio!
Quero boas novas, quero novas. Felicidade espontânea, surpresas agradáveis, sonhar. Realizar sonhos.
Quero abraço apertado, beijo estalado, receber presentes, presentear. Quero dançar ao som dos pássaros, subir até as nuvens e voar. Quero viajar e me encantar com o mundo.
Desejo ter bons amigos, companheirismo, um amor pra vida toda. Desejo saúde na vida e uma memória infalível pra mentalmente tudo fotografar.
Desejo compreensão dos outros, pois ser feliz é um direito (e isso para todos). Mais ainda: desejo poder auxiliar na realização do sonho alheio!
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Ah, o ciclo da vida...
Apesar de acreditar e frequentemente lembrar da existência da vida cíclica, sempre acabo me surpreendendo quando me deparo com situações semelhantes às já vividas ou quando preciso formular um (pré)julgamento sobre algum ocorrido.
As surpresas tem sido muitas ultimamente. Surpresas boas, diga-se de passagem. Surpresas que tem posto em dúvida algumas afirmações que há pouco eu fazia convictamente e hoje, vejo-as de maneira cética.
Confesso que muitas delas - as afirmações - podem ser consideradas valores, mas prefiro não me aprofundar em conceitos teóricos e/ou definições, simplesmente para não criar a impressão de que tenho excessivas tendências racionais.
Cada ação, cada atitude, cada palavra dita já tem exigido tanta racionalidade, tanta concentração e discernimento, que talvez um pouco de impulsividade ao escrever torne o texto um pouco mais espontâneo e próximo da realidade.
Ainda há muito para ser pensado, para ser refletido, decidido, moderado. Ainda há tanto para ser curado, transpassado e superado que o tempo precisa ser muito paciente, insistente e dedicado para dar conta de todos os afazeres.
Mas ouvi dizer que ele não falha e já faz um tempinho (ah, olha ele aí) que tenho me relacionado com ele - o tempo - de maneira íntima. Conheço seu peso, suas impressões, conheço a intensidade com que marca a vida das pessoas. Conheço o senhor Tempo de longa data e trago-o cravado nas costas, pra todo lugar.
"Não falhe comigo." E isto é uma súplica.
As surpresas tem sido muitas ultimamente. Surpresas boas, diga-se de passagem. Surpresas que tem posto em dúvida algumas afirmações que há pouco eu fazia convictamente e hoje, vejo-as de maneira cética.
Confesso que muitas delas - as afirmações - podem ser consideradas valores, mas prefiro não me aprofundar em conceitos teóricos e/ou definições, simplesmente para não criar a impressão de que tenho excessivas tendências racionais.
Cada ação, cada atitude, cada palavra dita já tem exigido tanta racionalidade, tanta concentração e discernimento, que talvez um pouco de impulsividade ao escrever torne o texto um pouco mais espontâneo e próximo da realidade.
Ainda há muito para ser pensado, para ser refletido, decidido, moderado. Ainda há tanto para ser curado, transpassado e superado que o tempo precisa ser muito paciente, insistente e dedicado para dar conta de todos os afazeres.
Mas ouvi dizer que ele não falha e já faz um tempinho (ah, olha ele aí) que tenho me relacionado com ele - o tempo - de maneira íntima. Conheço seu peso, suas impressões, conheço a intensidade com que marca a vida das pessoas. Conheço o senhor Tempo de longa data e trago-o cravado nas costas, pra todo lugar.
"Não falhe comigo." E isto é uma súplica.
Conversa de botas batidas...
"(...)
Abre a janela agora
Deixa que o sol te veja
É só lembrar que o amor é tão maior
Que estamos sós no céu
Abre as cortinas pra mim
Que eu não me escondo de ninguém
O amor já desvendou nosso lugar
E agora está de bem.
(...)"
Abre a janela agora
Deixa que o sol te veja
É só lembrar que o amor é tão maior
Que estamos sós no céu
Abre as cortinas pra mim
Que eu não me escondo de ninguém
O amor já desvendou nosso lugar
E agora está de bem.
(...)"
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Contando os minutos...
Passa tempo, tempo passa. Passa, pois não aguento mais esperar. Esse aperto, essa agonia, ansiedade e alegria.
O esboço de um sorriso desenhado por memórias que afagam a alma, acalentam o coração e eriçam as borboletas que habitam meu ventre.
Ah, estas borboletas. Há tanto tempo esquecidas... viviam inertes, moribundas, sem manifestações, sem sinais de existência. Despertavam pois, radiantes, empolgadas, animadas, brilhantes e reluzentes.
E todo esse brilho reflete-se em meus olhos, que é o espelho da alma, e quando se trata deste sentimento empolgante tudo se mistura, tudo vira um só.
A alma, os olhos, o coração... sua alma, seus olhos, seu coração.
O esboço de um sorriso desenhado por memórias que afagam a alma, acalentam o coração e eriçam as borboletas que habitam meu ventre.
Ah, estas borboletas. Há tanto tempo esquecidas... viviam inertes, moribundas, sem manifestações, sem sinais de existência. Despertavam pois, radiantes, empolgadas, animadas, brilhantes e reluzentes.
E todo esse brilho reflete-se em meus olhos, que é o espelho da alma, e quando se trata deste sentimento empolgante tudo se mistura, tudo vira um só.
A alma, os olhos, o coração... sua alma, seus olhos, seu coração.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
¡Una explosión!
Una explosión en mi vida. Una explosión em mis pensamientos. Una explosión en mi rotina. Una explosión de cosas buenas. Una explosión de novidad, con realidad, llena de felicidad.
No hay sueños, no hay ilusiones, no hay nada de tan raro y distinto. Es solo un sentimiento de tranquilidad y seguridad. Alivio. Corazón tranquilo y miente despierta. Y creo que esto era tudo que yo más buscaba. Un punto de equilibrio. Racionalidad en el agir. Piensar siempre, con la cabeza y no con el corazón (como siempre lo hizo).
Esperanza de días mejores. Paz. Amistad. Sinceridad. Espontaneidad. Es esquisito y rebueno.
Sí. Mi respuesta para esto es sí! No sé si es una pregunta, si ofrecen esto a mi, pero acepto esto como realidad en mi vida en todo tiempo. Hasta siempre. Mismo que este siempre sea el jamás...
No hay sueños, no hay ilusiones, no hay nada de tan raro y distinto. Es solo un sentimiento de tranquilidad y seguridad. Alivio. Corazón tranquilo y miente despierta. Y creo que esto era tudo que yo más buscaba. Un punto de equilibrio. Racionalidad en el agir. Piensar siempre, con la cabeza y no con el corazón (como siempre lo hizo).
Esperanza de días mejores. Paz. Amistad. Sinceridad. Espontaneidad. Es esquisito y rebueno.
Sí. Mi respuesta para esto es sí! No sé si es una pregunta, si ofrecen esto a mi, pero acepto esto como realidad en mi vida en todo tiempo. Hasta siempre. Mismo que este siempre sea el jamás...
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Não peço para que haja compreensão nas palavras escritas, nas frases mal formuladas, no texto desconexo. A leitura, majoritariamente cansativa e pouco interessante, fica ainda pior quando o tema é pessoal e pouco ou nada se identifica com o leitor.
Redefinir valores sempre foi o meu mal, meu grande problema, pois faço disto uma regra indispensável para o bom viver.
E toda essa sucessão de acontecimentos inusitados, esse turbilhão de pensamentos e uma mescla do bom e do ruim, confundindo os sentimentos e dificultando a racionalidade imediata.
E na alternância entre razão e impulsos desesperados, vivo em constante traição dos sentimentos, para com os sentimentos, contra todos os sentimentos. E assim, consome-se as energias e tritura-se a alma, toda ferida sutilmente por pequenos (mas não imperceptíveis) julgamentos. Cruéis. Mesquinhos. Egoístas. Desprezíveis. Inefáveis.
Engolir os infortúnios da vida diariamente. Descascar os desprazeres. Remexer as flechas pontiagudas cravadas na consciência, trazer à superfície seus fardos, seus destruidores petardos.
E carregar esse orgulho que crava nos olhos as agulhas desafortunadas da amargura...
Redefinir valores sempre foi o meu mal, meu grande problema, pois faço disto uma regra indispensável para o bom viver.
E toda essa sucessão de acontecimentos inusitados, esse turbilhão de pensamentos e uma mescla do bom e do ruim, confundindo os sentimentos e dificultando a racionalidade imediata.
E na alternância entre razão e impulsos desesperados, vivo em constante traição dos sentimentos, para com os sentimentos, contra todos os sentimentos. E assim, consome-se as energias e tritura-se a alma, toda ferida sutilmente por pequenos (mas não imperceptíveis) julgamentos. Cruéis. Mesquinhos. Egoístas. Desprezíveis. Inefáveis.
Engolir os infortúnios da vida diariamente. Descascar os desprazeres. Remexer as flechas pontiagudas cravadas na consciência, trazer à superfície seus fardos, seus destruidores petardos.
E carregar esse orgulho que crava nos olhos as agulhas desafortunadas da amargura...
sábado, 28 de agosto de 2010
"Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite..."
Mesmo que não se tenha dinheiro, ânimo e/ou disposição. Final de semana é sempre bom pra quem passa a semana toda acordando cedo, resolvendo buchas e pepinos, engolindo sapos e vendo caras feias o tempo todo.
Sendo assim, dois dias que é possível ficar em casa, despreocupada com o horário, com a chefia e toda obrigação burocrática, é praticamente a glória.
Ainda que seja necessário realizar uma corrida contra o tempo pra que tudo possa ser feito, desde manter a vida em ordem, a casa limpa, a mente descansada e as amizades preservadas, vala e pena pelo simples fato de poder dormir mais alguns minutinhos (leia "algumas horas").
Triste é saber que o tempo passa corrido, que nunca é suficiente e que raramente satisfaz. Mas, pra que o texto não fique de todo pessimista, vale lembrar que os dias são contados de forma cíclica e que depois dos cinco dias infelizes de pura rotina, eles virão novamente, pra dar asas às vontades próprias.
Sendo assim, dois dias que é possível ficar em casa, despreocupada com o horário, com a chefia e toda obrigação burocrática, é praticamente a glória.
Ainda que seja necessário realizar uma corrida contra o tempo pra que tudo possa ser feito, desde manter a vida em ordem, a casa limpa, a mente descansada e as amizades preservadas, vala e pena pelo simples fato de poder dormir mais alguns minutinhos (leia "algumas horas").
Triste é saber que o tempo passa corrido, que nunca é suficiente e que raramente satisfaz. Mas, pra que o texto não fique de todo pessimista, vale lembrar que os dias são contados de forma cíclica e que depois dos cinco dias infelizes de pura rotina, eles virão novamente, pra dar asas às vontades próprias.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Tenho tendências egoístas. Forte tendência. Tenho grande dificuldade em aceitar de bom grado a opinião alheia.
Enquanto as linhas do meu rosto desenham um grande sorriso, meu peito suporta uma angústia tão grande que sempre me arrependo de expressar a opinião que foi contrariada.
Sempre acredito que a minha opinião é a correta, que a minha atitude é a mais justa, que os meus pensamentos são os mais sensatos e que os meus ideais são os mais concretos.
O meu juízo é o que importa. Os meus sentimentos são os mais importantes. O meu sofrimento é o mais angustiante. O meu coração é o mais valente.
E não quero dicas, sugestões, conselhos, dispenso todos. Porque o meu raciocínio, que é o mais lógico, um dia vai me mostrar a melhor solução e a melhor atitude a tomar. E se isso não acontecer, a minha consciência, que por incrível que pareça é a mais justa, vai pesar indescritivelmente durante muito e muito tempo.
Sou auto-punitiva, sou mesquinha e egoísta. Tenho meus altos e baixos que oscilam constantemente e não aceito dedo alheio apontado em minha direção.
Tenho consciência, tenho "espelho interior", não adianta querer abrir os olhos que já estão abertos e que, a propósito, nunca se fecharam.
Só preciso de tempo, tempo, tempo... aquele tempo que acalenta todos os males.
Enquanto as linhas do meu rosto desenham um grande sorriso, meu peito suporta uma angústia tão grande que sempre me arrependo de expressar a opinião que foi contrariada.
Sempre acredito que a minha opinião é a correta, que a minha atitude é a mais justa, que os meus pensamentos são os mais sensatos e que os meus ideais são os mais concretos.
O meu juízo é o que importa. Os meus sentimentos são os mais importantes. O meu sofrimento é o mais angustiante. O meu coração é o mais valente.
E não quero dicas, sugestões, conselhos, dispenso todos. Porque o meu raciocínio, que é o mais lógico, um dia vai me mostrar a melhor solução e a melhor atitude a tomar. E se isso não acontecer, a minha consciência, que por incrível que pareça é a mais justa, vai pesar indescritivelmente durante muito e muito tempo.
Sou auto-punitiva, sou mesquinha e egoísta. Tenho meus altos e baixos que oscilam constantemente e não aceito dedo alheio apontado em minha direção.
Tenho consciência, tenho "espelho interior", não adianta querer abrir os olhos que já estão abertos e que, a propósito, nunca se fecharam.
Só preciso de tempo, tempo, tempo... aquele tempo que acalenta todos os males.
Anne Frank...
"Na cama, à noite, enquanto penso em meus muitos pecados e em meus defeitos exagerados, fico tão confusa pela quantidade de coisas que tenho que analisar que não sei se rio ou se choro, dependendo do meu humor. Depois durmo com a sensação estranha de que quero ser diferente do que sou, ou de que sou diferente do que quero ser, ou talvez de me comportar diferente do que sou ou do que quero ser."
[p. 90]
[p. 90]
terça-feira, 10 de agosto de 2010
sábado, 7 de agosto de 2010
Eu queria usar este espaço para compartilhar os bons momentos vividos, as grandes emoções, narrar belas histórias com finais felizes, sonhos realizados, enfim... relatar tudo de melhor que a vida pode oferecer aos reles mortais e que, de uma forma ou de outra acabaria refletindo em mim. No entanto, a embriaguez proporcionada pela felicidade simplesmente inibe em mim todo e qualquer movimento que possa ser e/ou parecer uma construção textual.
O fato é que este blog assumiu pra mim a última característica útil que deveria: a de ser única e exclusivamente o meu saco de vômito, a minha sessão descarrego, o meu grito, as minhas lágrimas, o nó da minha garganta e o aperto do meu peito. Recorro a ele apenas para blasfemar, xingar o mundo, rasgar o verbo e aliviar a alma dos pensamentos que perturbam o meu sono.
Mas não faço como deveria. Não faço como gostaria.
A sensatez, na maioria das vezes, impede que eu seja clara e escreva exatamente, com todas as letras, nomes, cores e tons, tudo o que passa na minha mente. Auto-censura. Covardia.
Eu não me importo com o outro. Preocupo-me apenas com a minha consciência, que apesar de não pertencer às mais limpas do universo, ainda se manifesta quando resolvo atingir diretamente as pessoas com a minha insensibilidade, grosseria e brutalidade.
Tenho buscado a clareza, tenho buscado pequenos focos luminosos nas ínfimas ações. Tenho buscado sinceridade, espontaneidade e segurança. Não espero encontrar um grande corpo celeste, mas contento-me com faíscas.
O fato é que este blog assumiu pra mim a última característica útil que deveria: a de ser única e exclusivamente o meu saco de vômito, a minha sessão descarrego, o meu grito, as minhas lágrimas, o nó da minha garganta e o aperto do meu peito. Recorro a ele apenas para blasfemar, xingar o mundo, rasgar o verbo e aliviar a alma dos pensamentos que perturbam o meu sono.
Mas não faço como deveria. Não faço como gostaria.
A sensatez, na maioria das vezes, impede que eu seja clara e escreva exatamente, com todas as letras, nomes, cores e tons, tudo o que passa na minha mente. Auto-censura. Covardia.
Eu não me importo com o outro. Preocupo-me apenas com a minha consciência, que apesar de não pertencer às mais limpas do universo, ainda se manifesta quando resolvo atingir diretamente as pessoas com a minha insensibilidade, grosseria e brutalidade.
Tenho buscado a clareza, tenho buscado pequenos focos luminosos nas ínfimas ações. Tenho buscado sinceridade, espontaneidade e segurança. Não espero encontrar um grande corpo celeste, mas contento-me com faíscas.
terça-feira, 20 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
É a última semana de recesso. Na verdade, seria a última se eu não voltasse a trabalhar na sexta-feira, dia 23. Onde já se viu, voltar a trabalhar na sexta. Bom,vejamos o lado positivo: pelo menos ninguém vai trabalhar com cara de acabado por já ter trabalhado a semana inteira...
E nesse pouco tempo de tranquilidade e paz domiciliar, muita coisa aconteceu: descobri que passei em 1º lugar em um concurso, notei importâncias e "des"importâncias nas amizades, assisti muitos filmes, voltei a bordar ponto cruz, assisti muitas séries, revi amigos que estava com muita saudade, bebi, dormi muito, fiz exames, comprei muitas coisas e, o mais importante, fiz planos!
Nada de algo muito grandioso, mas como planejo tudo, listo, imagino e fico escolhendo meus afazeres em cada minuto da minha vida, é óbvio que numa situação como essa, eu faria o mesmo.
Não convém escrevê-los aqui agora. O que vale é registrar simplesmente esse sentimento esperançoso, de entusiasmo e motivação. Não é sempre que eu acordo assim.
Sinto falta das minhas inspirações pra escrever. Falta das palavras que simplesmente tomavam forma quando eu começava a digitar, como se não pertencessem aos meus pensamentos. Ou melhor, como se estes não pertencessem a mim.
Espero superar pelo menos isso. E logo.
E nesse pouco tempo de tranquilidade e paz domiciliar, muita coisa aconteceu: descobri que passei em 1º lugar em um concurso, notei importâncias e "des"importâncias nas amizades, assisti muitos filmes, voltei a bordar ponto cruz, assisti muitas séries, revi amigos que estava com muita saudade, bebi, dormi muito, fiz exames, comprei muitas coisas e, o mais importante, fiz planos!
Nada de algo muito grandioso, mas como planejo tudo, listo, imagino e fico escolhendo meus afazeres em cada minuto da minha vida, é óbvio que numa situação como essa, eu faria o mesmo.
Não convém escrevê-los aqui agora. O que vale é registrar simplesmente esse sentimento esperançoso, de entusiasmo e motivação. Não é sempre que eu acordo assim.
Sinto falta das minhas inspirações pra escrever. Falta das palavras que simplesmente tomavam forma quando eu começava a digitar, como se não pertencessem aos meus pensamentos. Ou melhor, como se estes não pertencessem a mim.
Espero superar pelo menos isso. E logo.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
terça-feira, 22 de junho de 2010
Você abusou
(Antonio Carlos e Jocafi)
Você abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
Mas não faz mal, é tão normal ter desamor
É tão cafona, sofredor que eu já nem sei
Se é meninice ou cafonice o meu amor
Se o quadradismo dos meus versos
Vai de encontro aos intelectos
Que não usam o coração como expressão
Você abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
Que me perdoem se eu insisto neste tema
Mas não sei fazer poema ou canção
Que fale de outra coisa que não seja o amor
Se o quadradismo dos meus versos
Vai de encontro aos intelectos
Que não usam o coração como expressão
Você abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
Mas não faz mal, é tão normal ter desamor
É tão cafona, sofredor que eu já nem sei
Se é meninice ou cafonice o meu amor
Se o quadradismo dos meus versos
Vai de encontro aos intelectos
Que não usam o coração como expressão
Você abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
Você abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
Mas não faz mal, é tão normal ter desamor
É tão cafona, sofredor que eu já nem sei
Se é meninice ou cafonice o meu amor
Se o quadradismo dos meus versos
Vai de encontro aos intelectos
Que não usam o coração como expressão
Você abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
Que me perdoem se eu insisto neste tema
Mas não sei fazer poema ou canção
Que fale de outra coisa que não seja o amor
Se o quadradismo dos meus versos
Vai de encontro aos intelectos
Que não usam o coração como expressão
Você abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
Mas não faz mal, é tão normal ter desamor
É tão cafona, sofredor que eu já nem sei
Se é meninice ou cafonice o meu amor
Se o quadradismo dos meus versos
Vai de encontro aos intelectos
Que não usam o coração como expressão
Você abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
Tirou partido de mim, abusou
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Momento "eu"
"Como foi bom eu ter aparecido
Nessa minha vida já um tanto sofrida
Já não sabia mais o que fazer
Pra eu gostar de mim, me aceitar assim
Eu que queria tanto ter alguém
Agora eu sei sem mim eu não sou ninguém
Longe de mim nada mais faz sentido
Pra toda vida eu quero estar comigo"
(Ultraje a Rigor - Eu me amo)
Nessa minha vida já um tanto sofrida
Já não sabia mais o que fazer
Pra eu gostar de mim, me aceitar assim
Eu que queria tanto ter alguém
Agora eu sei sem mim eu não sou ninguém
Longe de mim nada mais faz sentido
Pra toda vida eu quero estar comigo"
(Ultraje a Rigor - Eu me amo)
domingo, 16 de maio de 2010
Fim de semana...
Estou deprê e o fim de semana acabou por piorar a minha situação.
Três dias sem sair de casa e levando uma vida de Amélia (ok, sei que ela era a mulher de verdade) que ninguém queria!
Nada de novo, nada de bom. Só um desânimo infernal e uma vontade de deitar e dormir eternamente.
E no impulso das idéias frustrantes e da decepção que perdura dias e noites, venho por meio desta postagem expressar minha imensa insatisfação.
As dúvidas que se tornam cada vez maiores, a insegurança do destino, a chateação com o trabalho, a angústia do porvir, o medo do incerto, a saturação do certo, o anseio pela realização dos planos,... e por aí vai...
Desta vez eu me programei para ficar em casa e não ver a cara de ninguém. E isso me assusta! Apesar de não ter feito tudo o que pensei em fazer, ficar em casa seria a última coisa que eu faria em dias comuns. Mas não, não estudei, não li, não me pesei, não, não, não... não fiz muito do que deveria ter feito, mas fiquei em casa, deitada na cama, abraçada com gatos e pensando no vazio.
Pensando no que deveria estar fazendo ao invés de estar ali, deitada. sozinha. com gatos. sozinha. com os pensamentos.
Passei muito tempo sozinha e liguei o rádio. Ouvi repetidas vezes as vinte e seis músicas selecionadas num pendrive, e assim fiquei... o sábado, o domingo... e ficaria o resto da semana...
Três dias sem sair de casa e levando uma vida de Amélia (ok, sei que ela era a mulher de verdade) que ninguém queria!
Nada de novo, nada de bom. Só um desânimo infernal e uma vontade de deitar e dormir eternamente.
E no impulso das idéias frustrantes e da decepção que perdura dias e noites, venho por meio desta postagem expressar minha imensa insatisfação.
As dúvidas que se tornam cada vez maiores, a insegurança do destino, a chateação com o trabalho, a angústia do porvir, o medo do incerto, a saturação do certo, o anseio pela realização dos planos,... e por aí vai...
Desta vez eu me programei para ficar em casa e não ver a cara de ninguém. E isso me assusta! Apesar de não ter feito tudo o que pensei em fazer, ficar em casa seria a última coisa que eu faria em dias comuns. Mas não, não estudei, não li, não me pesei, não, não, não... não fiz muito do que deveria ter feito, mas fiquei em casa, deitada na cama, abraçada com gatos e pensando no vazio.
Pensando no que deveria estar fazendo ao invés de estar ali, deitada. sozinha. com gatos. sozinha. com os pensamentos.
Passei muito tempo sozinha e liguei o rádio. Ouvi repetidas vezes as vinte e seis músicas selecionadas num pendrive, e assim fiquei... o sábado, o domingo... e ficaria o resto da semana...
quinta-feira, 15 de abril de 2010
"Canto pra esquecer a dor da vida..."
Quem dera se tudo fosse fácil assim. Quem dera se todo sofrimento pudesse ser sufocado ou expressado de forma simples, tranqüila e sem dor. E tudo que fosse indesejado, pudesse ser revertido nos mais belos sentimentos que proporcionassem prazer, alegria e motivação.
Nada é fácil nessa vida, tampouco viver. Porque se eu pudesse, viveria simplesmente à mercê dos acasos, sem ambições, desejos, esperanças, sem construir planos, criar ilusões, sem ter expectativas de sucessos e, assim, sem sofrer as conseqüências das frustrações.
Infelizmente o mundo não é dessa forma. Infelizmente sofremos: na pele o enrubescimento da vergonha, o sabor amargo da derrota, o peso da consciência, o cansaço dos esforços, as olheiras profundas das noites mal dormidas e das lágrimas, que de tão salgadas parecem ácidas!
Tristeza não é decepcionar-se momentaneamente, com alguém ou com alguma situação. Tristeza é aquela ferida que se carrega na alma e que foi aberta por inúmeras facadas. É aquilo que não tem perdão, que tira o sono e sufoca o peito... que persegue, segue... E mesmo que haja possibilidades para um suposto esquecimento, ainda assim, prevalece aquela dor latejante, fazendo com que a memória (presente memória), viesse à mente presente, no corpo presente, na situação presente.
Ah!... Presente... E por que não pensar que as piores situações da vida são presentes do destino a nós, reles mortais? Por que não acreditar que podemos fazer destas desgraças o incentivo que nos falta para sermos fortes e superarmos todos os problemas? E subirmos na vida fazendo deles os degraus?
Filosofia... de vida, da vida! Teorias, impraticáveis, porém compreensíveis. Incontroláveis, no entanto aceitáveis. Porque viver é além de existir, é sentir, amar, sofrer, chorar, sorrir, se arrepender, tentar, mas acima de tudo... perdoar!
OBS: O post atual não tem ligação alguma com o anterior. Escrevo nos impulsos momentâneos, nas conseqüências das situações.
Nada é fácil nessa vida, tampouco viver. Porque se eu pudesse, viveria simplesmente à mercê dos acasos, sem ambições, desejos, esperanças, sem construir planos, criar ilusões, sem ter expectativas de sucessos e, assim, sem sofrer as conseqüências das frustrações.
Infelizmente o mundo não é dessa forma. Infelizmente sofremos: na pele o enrubescimento da vergonha, o sabor amargo da derrota, o peso da consciência, o cansaço dos esforços, as olheiras profundas das noites mal dormidas e das lágrimas, que de tão salgadas parecem ácidas!
Tristeza não é decepcionar-se momentaneamente, com alguém ou com alguma situação. Tristeza é aquela ferida que se carrega na alma e que foi aberta por inúmeras facadas. É aquilo que não tem perdão, que tira o sono e sufoca o peito... que persegue, segue... E mesmo que haja possibilidades para um suposto esquecimento, ainda assim, prevalece aquela dor latejante, fazendo com que a memória (presente memória), viesse à mente presente, no corpo presente, na situação presente.
Ah!... Presente... E por que não pensar que as piores situações da vida são presentes do destino a nós, reles mortais? Por que não acreditar que podemos fazer destas desgraças o incentivo que nos falta para sermos fortes e superarmos todos os problemas? E subirmos na vida fazendo deles os degraus?
Filosofia... de vida, da vida! Teorias, impraticáveis, porém compreensíveis. Incontroláveis, no entanto aceitáveis. Porque viver é além de existir, é sentir, amar, sofrer, chorar, sorrir, se arrepender, tentar, mas acima de tudo... perdoar!
OBS: O post atual não tem ligação alguma com o anterior. Escrevo nos impulsos momentâneos, nas conseqüências das situações.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
A questão é...
Eu deveria me importar um pouco mais com o que as pessoas pensam a meu respeito ou simplesmente devo viver, mesmo que impulsivamente, sem me preocupar com o egoísmo alheio?
De certa forma, permitir que alguém manipule minhas decisões não acaba sendo apoiar o egoísmo e o individualismo?
A verdade é que não há como agradar gregos e troianos e sim, eu não vou me desagradar simplesmente para que todos vivam em constante êxtase sobre a desgraça alheia.
Não me interessa se perdi uma amizade que nunca me fez falta! Não lamento se nunca mais terei falsas demonstrações de saudade, de convites forçados ou palavrinhas amigas extremamente escassas e nitidamente pouco sinceras!
Sofrer por alguém é muito dolorido e eu entendo muito bem o que é gostar de alguém a ponto de querê-lo só para si, querer possuí-lo, dominá-lo, controlá-lo. Compreendo que, por causa disso, somos egoístas, mesquinhas e falamos coisas que não devemos, pra quem talvez nem merecesse.
Vivi aproximadamente quatro anos saindo com pessoas que EU considerava todos AMIGOS, escrevendo recados frequentemente e raramente tendo respostas, CONVIDANDO sempre para sair, enquanto RARAMENTE aceitavam minhas programações ou LEMBRAVAM de me incluir em algo que fizessem. E durante todo esse tempo foram COMUNS os momentos em que conversavam e eu SEQUER sabia qual era o assunto (não por vontade própria).
Sendo assim, eu quero mais é que tudo se foda! Porque se já que enquanto fui AMIGA de todos, ninguém reconheceu, não será agora, quando querem decidir o que eu devo ou não fazer, que eu vou me preocupar com alguém!
Palavras sinceras e decisões concretas, sei bem o que tenho a oferecer!
De certa forma, permitir que alguém manipule minhas decisões não acaba sendo apoiar o egoísmo e o individualismo?
A verdade é que não há como agradar gregos e troianos e sim, eu não vou me desagradar simplesmente para que todos vivam em constante êxtase sobre a desgraça alheia.
Não me interessa se perdi uma amizade que nunca me fez falta! Não lamento se nunca mais terei falsas demonstrações de saudade, de convites forçados ou palavrinhas amigas extremamente escassas e nitidamente pouco sinceras!
Sofrer por alguém é muito dolorido e eu entendo muito bem o que é gostar de alguém a ponto de querê-lo só para si, querer possuí-lo, dominá-lo, controlá-lo. Compreendo que, por causa disso, somos egoístas, mesquinhas e falamos coisas que não devemos, pra quem talvez nem merecesse.
Vivi aproximadamente quatro anos saindo com pessoas que EU considerava todos AMIGOS, escrevendo recados frequentemente e raramente tendo respostas, CONVIDANDO sempre para sair, enquanto RARAMENTE aceitavam minhas programações ou LEMBRAVAM de me incluir em algo que fizessem. E durante todo esse tempo foram COMUNS os momentos em que conversavam e eu SEQUER sabia qual era o assunto (não por vontade própria).
Sendo assim, eu quero mais é que tudo se foda! Porque se já que enquanto fui AMIGA de todos, ninguém reconheceu, não será agora, quando querem decidir o que eu devo ou não fazer, que eu vou me preocupar com alguém!
Palavras sinceras e decisões concretas, sei bem o que tenho a oferecer!
segunda-feira, 15 de março de 2010
Nem tudo que reluz é ouro!
Pois é, as máscaras caem. E diariamente nos iludimos, nos enganamos, acreditamos na realidade dos fatos e na sinceridade das palavras.
Acreditamos que sonhar é possível e que a fantasia faz parte da realidade, mesmo sabendo da impossibilidade que há nisso tudo.
Apesar das falhas humanas, de todos os defeitos do homem, somos propícios a dar a todos sempre uma nova chance, como se renovássemos seus créditos temporariamente, ora com valores elevados, ora com valores baixos.
Saber perdoar é, efetivamente um dom. E de poucos. E eu realmente não acredito possuí-lo. Perdoar é, de fato, esquecer, e talvez estar disposto a tentar confiar mais uma vez, viver de novo, olhar para o rosto daquele que te ofendeu e esquecer do que aconteceu, saber conversar, ouvir, falar, sem receio, mágoa ou descriminação.
Não compreendo estes desacertos do mundo, e apesar de tantas tentativas, ainda me encontro fora do compasso, fora de sintonia, e em completa solidão!
Almejo a mudança do mundo, a harmonia na minha vida, ao menos na minha vida! Seria isso pedir demais?
Acreditamos que sonhar é possível e que a fantasia faz parte da realidade, mesmo sabendo da impossibilidade que há nisso tudo.
Apesar das falhas humanas, de todos os defeitos do homem, somos propícios a dar a todos sempre uma nova chance, como se renovássemos seus créditos temporariamente, ora com valores elevados, ora com valores baixos.
Saber perdoar é, efetivamente um dom. E de poucos. E eu realmente não acredito possuí-lo. Perdoar é, de fato, esquecer, e talvez estar disposto a tentar confiar mais uma vez, viver de novo, olhar para o rosto daquele que te ofendeu e esquecer do que aconteceu, saber conversar, ouvir, falar, sem receio, mágoa ou descriminação.
Não compreendo estes desacertos do mundo, e apesar de tantas tentativas, ainda me encontro fora do compasso, fora de sintonia, e em completa solidão!
Almejo a mudança do mundo, a harmonia na minha vida, ao menos na minha vida! Seria isso pedir demais?
quarta-feira, 10 de março de 2010
Alguns momentos da vida são estranhamente desconexos e costumam situar-se nos mais escuros eixos das situações. Eixos que comunicam as fases, que enredam a memória, que justificam alguns atos e que servem, antes de mais nada, de elo entre o presente e o passado.
Pouco adianta termos os acontecimentos como arquivos mneumônicos, de nada nos serve. Seria o mesmo que manter a vida em caixas, guardadas ao relento, cheias de traças e pó.
O colorido da vida se faz da mistura das lembranças, do gosto do passado, da vivacidade da saudade e do cheiro da esperança.
Porque a única certeza que temo é do que vivemos, do que temos e do que vemos. Nada mais importa. O futuro nada mais é do que a consequência do que fazemos e acreditar na existência de um grande jogo de dados entre seres divinos.
A casualidade só nos importa para uma futura compreensão do presente. Eu acredito...
Pouco adianta termos os acontecimentos como arquivos mneumônicos, de nada nos serve. Seria o mesmo que manter a vida em caixas, guardadas ao relento, cheias de traças e pó.
O colorido da vida se faz da mistura das lembranças, do gosto do passado, da vivacidade da saudade e do cheiro da esperança.
Porque a única certeza que temo é do que vivemos, do que temos e do que vemos. Nada mais importa. O futuro nada mais é do que a consequência do que fazemos e acreditar na existência de um grande jogo de dados entre seres divinos.
A casualidade só nos importa para uma futura compreensão do presente. Eu acredito...
segunda-feira, 8 de março de 2010
sábado, 6 de março de 2010
Só pode ser praga!
De uns dias pra cá ouço falar de casamento como se o assunto fosse comida. É casamento pra cá, casamento pra lá, enxoval, móveis, compras, “my house”, minha casinha”, mudança, “arrumar as coisas”, buquê e blá blá blá...
E pensar que até um tempo atrás todo mundo dizia que não queria casar, que casamento seria a última opção depois do suicídio e coisas do tipo! Sequer namorava-se, tinha-se no máximo algumas festinhas quando os pais não estavam, com direito a beijinhos e frescurinhas de quem não sabia aproveitar a vida!
Uma amiga sempre me disse enquanto fazíamos faculdade: “Casamento é igual piscina fria, o primeiro que pula diz que a água está uma delícia!”... E não é que é mesmo? Primeiro a minha irmã, depois o vizinho, e quem está namorando já andou comentando sobre noivado... Bando de loucos!
Essa historinha de juntar os trapos... Nesse mundo machista que temos? A única parte que sobra pra “esposa” é o tanque e a beira do fogão! Eca!
Mas tudo bem, quer caminhar para a forca com as próprias pernas, ok... mas não me venha com choramelas depois! Que a vida sozinha é difícil todo mundo sabe, mas assumir responsabilidades a dois deve ser muito mais!
E não comece a acreditar que tudo isso não passa de muita inveja e ironia porque minha irmãzinha do coração vai embora... tenho pensado nos muitos aspectos positivos que isso vai me proporcionar, mesmo parecendo que os negativos estão em maior número. Mas, meus queridos, não existe meio termo?
É sempre assim: ou tudo, ou nada?
Acho que já deixei claro que não penso em casamento, e que acho a solteirisse uma maravilha, mas daí pra não conseguir fisgar uma sardinha enlatada é demais, né?
De uns tempos pra cá, a diversão é tentar analisar o grau de velhice, baranguice e feiúra temos eu e algumas amigas. É engraçado como sempre achamos todo mundo babaca, pivete e de mal gosto e quando encontramos UMA criatura menos pior, surgem as três opções:
1 – Tem namorada.
2 – É gay.
3 – Já está de olho em outro alguém.
Hunf, vida injusta!
A parte boa dessa história é que sempre rende muitas boas risadas, inúmeras histórias pra contar, ressaca e grandes festas... e eu ainda procuro tudo isso na vida dos casados!
De qualquer forma, “taí” o endereço de um texto muito bom e engraçado de uma amiga que, se não vai ao encontro do que eu tentei expressar aqui, complementa e expõe nossas sagas... - http://thais.donega.org/2010/03/05/deprimente - Thaís Donega
E pensar que até um tempo atrás todo mundo dizia que não queria casar, que casamento seria a última opção depois do suicídio e coisas do tipo! Sequer namorava-se, tinha-se no máximo algumas festinhas quando os pais não estavam, com direito a beijinhos e frescurinhas de quem não sabia aproveitar a vida!
Uma amiga sempre me disse enquanto fazíamos faculdade: “Casamento é igual piscina fria, o primeiro que pula diz que a água está uma delícia!”... E não é que é mesmo? Primeiro a minha irmã, depois o vizinho, e quem está namorando já andou comentando sobre noivado... Bando de loucos!
Essa historinha de juntar os trapos... Nesse mundo machista que temos? A única parte que sobra pra “esposa” é o tanque e a beira do fogão! Eca!
Mas tudo bem, quer caminhar para a forca com as próprias pernas, ok... mas não me venha com choramelas depois! Que a vida sozinha é difícil todo mundo sabe, mas assumir responsabilidades a dois deve ser muito mais!
E não comece a acreditar que tudo isso não passa de muita inveja e ironia porque minha irmãzinha do coração vai embora... tenho pensado nos muitos aspectos positivos que isso vai me proporcionar, mesmo parecendo que os negativos estão em maior número. Mas, meus queridos, não existe meio termo?
É sempre assim: ou tudo, ou nada?
Acho que já deixei claro que não penso em casamento, e que acho a solteirisse uma maravilha, mas daí pra não conseguir fisgar uma sardinha enlatada é demais, né?
De uns tempos pra cá, a diversão é tentar analisar o grau de velhice, baranguice e feiúra temos eu e algumas amigas. É engraçado como sempre achamos todo mundo babaca, pivete e de mal gosto e quando encontramos UMA criatura menos pior, surgem as três opções:
1 – Tem namorada.
2 – É gay.
3 – Já está de olho em outro alguém.
Hunf, vida injusta!
A parte boa dessa história é que sempre rende muitas boas risadas, inúmeras histórias pra contar, ressaca e grandes festas... e eu ainda procuro tudo isso na vida dos casados!
De qualquer forma, “taí” o endereço de um texto muito bom e engraçado de uma amiga que, se não vai ao encontro do que eu tentei expressar aqui, complementa e expõe nossas sagas... - http://thais.donega.org/2010/03/05/deprimente - Thaís Donega
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Ok, vamos lá, respire!
Inspire...
Expire...
Isso deveria funcionar!
Pensar demais nas coisas dá nisso: preocupação pro resto da vida!
Já desejou a morte de alguém? Eu já! E tento me controlar quanto a isso. Isso não faz bem, nem pra mim, nem pra pessoa que me refiro!
Mas é inevitável! Por causa dos atos dessa pessoa (vamos chamá-la de gentinha), passo raiva, me privo de fazer algumas coisas, tenho medo, fico apreensiva... Ora, vê lá! Já estou grandinha demais pra ficar me preocupando com esse tipo de coisas, né?
Ô vontade de sumir!
Deus queira que eu saia dessa cidade o quanto antes! Por mim seria hoje mesmo!...
Hunf!
Expire...
Isso deveria funcionar!
Pensar demais nas coisas dá nisso: preocupação pro resto da vida!
Já desejou a morte de alguém? Eu já! E tento me controlar quanto a isso. Isso não faz bem, nem pra mim, nem pra pessoa que me refiro!
Mas é inevitável! Por causa dos atos dessa pessoa (vamos chamá-la de gentinha), passo raiva, me privo de fazer algumas coisas, tenho medo, fico apreensiva... Ora, vê lá! Já estou grandinha demais pra ficar me preocupando com esse tipo de coisas, né?
Ô vontade de sumir!
Deus queira que eu saia dessa cidade o quanto antes! Por mim seria hoje mesmo!...
Hunf!
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Planos.
Para todos os que sonham em crescer na vida, planejar é algo bastante comum. Algo que fazemos todos os dias. O verbo se conjuga em primeira pessoa porque, sim, eu sou uma grande sonhadora e planejo meticulosamente meus dias, semanas, anos futuros.
Talvez seja por isso que perco tanto tempo fazendo listas, tentando controlar todos os meus futuros passos, mesmo sabendo que normalmente não as sigo à risca e que elas são mudadas constantemente!
No entanto, estou em um constante conflito entre meus desejos pessoais e meus desejos profissionais, apesar de que, 50% do resultado final não depende exclusivamente da minha vontade. Porém senti medo hoje durante o dia, medo do que será de mim até o final deste ano. E eu desejei muito grandes mudanças...
Céus! Como sou confusa! Como sou insegura!
Não entendo certas coisas que se passam em minha cabeça, não entendo como sou capaz de desejar certas coisas, nem como posso ser fria pensando exclusivamente em mim muitas vezes!
Ah meu Deus! Que "seja feita a sua vontade, assim na Terra como no Céu!"
Talvez seja por isso que perco tanto tempo fazendo listas, tentando controlar todos os meus futuros passos, mesmo sabendo que normalmente não as sigo à risca e que elas são mudadas constantemente!
No entanto, estou em um constante conflito entre meus desejos pessoais e meus desejos profissionais, apesar de que, 50% do resultado final não depende exclusivamente da minha vontade. Porém senti medo hoje durante o dia, medo do que será de mim até o final deste ano. E eu desejei muito grandes mudanças...
Céus! Como sou confusa! Como sou insegura!
Não entendo certas coisas que se passam em minha cabeça, não entendo como sou capaz de desejar certas coisas, nem como posso ser fria pensando exclusivamente em mim muitas vezes!
Ah meu Deus! Que "seja feita a sua vontade, assim na Terra como no Céu!"
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Welcome to 2010
Começar o ano trabalhando já é algo extremamente positivo, pois significa menos tempo ocioso, menos brigas familiares, menos tempo de bebedeiras e diversão com os amigos, menos dinheiro gasto, menos vida social.
Triste é ficar tanto tempo sozinha e ainda por cima doente.
2010 é ano par, todo mundo diz que anos pares são melhores do que os ímpares. Não acho que tenha muito sentido nisso, a menos que eu tivesse TOC e preferisse tudo em parzinho.
Entretanto ele começou maravilhosamente bem pra mim. Na verdade, melhor impossível!
Fiz planos, como todo ser humano comum, tracei metas, determinei objetivos, fiz listas e listas (adoro listar!) e agora estou tentando vencer a preguiça pra engrenar tudo.
Quero mudanças esse ano, de preferência várias!
A todos, um Feliz 2010 atrasado e uma explosão de coisas boas na vida de todo mundo!
=**
Triste é ficar tanto tempo sozinha e ainda por cima doente.
2010 é ano par, todo mundo diz que anos pares são melhores do que os ímpares. Não acho que tenha muito sentido nisso, a menos que eu tivesse TOC e preferisse tudo em parzinho.
Entretanto ele começou maravilhosamente bem pra mim. Na verdade, melhor impossível!
Fiz planos, como todo ser humano comum, tracei metas, determinei objetivos, fiz listas e listas (adoro listar!) e agora estou tentando vencer a preguiça pra engrenar tudo.
Quero mudanças esse ano, de preferência várias!
A todos, um Feliz 2010 atrasado e uma explosão de coisas boas na vida de todo mundo!
=**
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