domingo, 1 de junho de 2008

Dói. Dói o adeus não dito.
Dói o afastamento imperceptível. E as mudas despedidas. Os olhares longínquos.
Dói a espera, a incerteza.
Aperta o peito as lembranças distorcidas pelos desejos não realizados. Machuca. Fere. Sangra.
Recordações que vão se tornando distantes e substituídas por acontecimentos recentes, escolhidos pela memória seletiva que há tempos dorme. Em sonhos, em fábulas.
Voa e baila entre duendes e fadas, fantasiando o que seus olhos vêem. E tudo o que é belo, mágico, fantasia, poesia, vira história, passado, fatos consumados que recusam-se a repetir.