segunda-feira, 30 de novembro de 2009

rumo a...

Os dias estão contados.
Sinto que tudo irá mudar em breve, muito em breve, e pra melhor. Porque pra melhorar não precisa muito, basta mudar. E qualquer mudança é boa, porque muda.
Eu tenho mais de 20 anos, eu tenho mais de mil perguntas sem respostas. E já é hora de correr atrás pra respondê-las. Sozinha. Comigo. E mais ninguém.
Se 2010 não for um ano de inovação, prefiro pular pra 2011 sem vivê-lo. Acho bom ele nem começar, se for pra me deixar com raiva.
Nunca mais viro o ano de vermelho, nunca mais viro de xadrez e chinelo hippie.
Nunca mais entro na sauna maquiada, de cabelo arrumado e... nunca mais!

Se é pra mudar, que seja radicalmente.

...

sábado, 28 de novembro de 2009

Mary and Max

Está aí uma animação cheia de sinceridade.
Estou boqueaberta e extremamente encantada com o filme.

domingo, 18 de outubro de 2009

É uma confusão de sentimentos...
É um querer e não querer... É desejar a liberdade estando preso a lembranças.
E diante disso até a racionalidade perde a razão, se é que isso é possível.

sábado, 26 de setembro de 2009

Wake up! Wake up!

NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Posso ter preguiça simplesmente de existir?

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Existência...

A mando da minha consciência volto-me para a escrita para assim, tentar expressar uma parte das minhas inquietações. Ando tão impulsiva ultimamente que estou até assustada.
Não há explicações! O simples fato de buscar um ponto de fuga para algo idiota é suficientemente compreensivo quando a cabeça está tomada por inúmeras dúvidas, muitos questionamentos e vários, vários pontos de interrogação.
Eu tenho saudade, saudade de um período não muito longínquo. Saudade de uma fase que ainda não acabou. E isso é tão estranho! Já sinto saudade do que eu estou vivendo! Pode uma coisa dessas?
Não consigo fazer planos sem pensar no muito que eu tenho que deixar pra trás. A propósito, eu detesto o fato de ter que escolher. Fazer escolhas não é pra mim: sou tão insegura...
Mas apesar de tanto, eu não sei de nada, não quero nada, mas quero tudo e tenho muito em mim...

domingo, 13 de setembro de 2009

A hora é agora

sem choro nem vela, sem tempo para pensar, se distrair, se desfocar.
Um ciclo só se fecha quando obstinadamente fazemos escolhas, planos e resolvemos lutar com unhas e dentes para alcançar os nossos objetivos.
Se haverá um final feliz, não posso responder. Isso é imprevisível. O que sei é que parte das minhas conquistas foram muito bem planejadas e desejadas.
Este ano de 2009 foi de grandes mudanças. Digamos que muitas coisas mudaram, em especial minha rotina e o meu modo de encarar algumas coisas.
Às vezes tenho a impressão de que, naturalmente, acabei forçando pra que muitas responsabilidades caíssem sobre mim e me vejo levando uma vida tão séria e tão cheia de obrigações, que talvez poucas garotas de 20 anos aguentariam...
Já não sei gostar das mesmas coisas que as pessoas da minha idade costumam gostar, nem frequentar os mesmos lugares... Sempre convivi com pessoas muito mais velhas do que eu e que nitidamente influenciaram na minha maneira de pensar e agir.
Hoje cobro de mim mesma uma postura madura diante de situações que nem sempre são tão exigentes.
Tenho medo de viver antecipadamente, sempre deixando para trás experiências importantes. Apesar de ter vivido apenas um quinto de século, sinto como se já tivesse pulado muitas etapas, tanto na infância quanto na adolescência. Não quero que isso aconteça na minha juventude também!
Embora não pareça, a vida é muito curta para dispensarmos momentos tão importantes e que certamente farão falta!
Muitos ciclos se fecham este ano pra mim e isto sempre é muito perturbador. Em meio a tantos tumultos, a única certeza que tenho é que o final deste ano será muito bem vindo e eu espero ansiosamente por isso! XD

sábado, 5 de setembro de 2009

Eu nunca me senti assim: com medo. Sempre tive muita confiança nos caminhos onde ando, nas pessoam com quem converso, na universidade onde estudo, na casa onde moro, no bairro, na vizinhança, na cidade...
E de repente deparo-me numa situação onde não tenho coragem de sair de casa sozinha, nem de voltar do trabalho sem me preocupar se estou realmente sozinha ou se estão me acompanhando indevidamente.
Detesto situações apreensivas, detesto esses sentimentos angustiantes. Não suporto depender sempre de alguém para me fazer companhia. E mais, detesto arcar com consequências de outrem.
Sempre fui muito cautelosa no agir e no falar, principalmente com pessoas desconhecidas. No entanto cá estou, angustiada e sempre pensando com quem vou andar pelas ruas agora!
Cacete!

domingo, 30 de agosto de 2009

Talvez fosse necessário encontrar respostas para questões repentinas que eclodem em minha mente inquieta. Solucionar problemas nem sempre foi algo que eu consiga fazer com facilidade e precisão.
Sofrer diante de circunstâncias inesperadas, chorar e demonstrar inquietação sempre foi difícil para mim, mas de certa forma, sempre foi o meio escolhido para acalmar meu coração.
Não entendo o que faço, nem o que digo, sempre me questiono sobre as decisões tomadas, as palavras ditas e tudo o que move meu cotidiano. A vida não deveria ser feito de escolhas... E se facilitasse... o mundo não deveria oferecer tantas opções para míseros seres humanos que somos.
Ao nascermos, deveríamos receber uma lista de obrigações que deveríamos cumprir durante a vida, independe das consequências e do que (e quem) encontraríamos no caminho. Sem dúvida, não titubearíamos ao nos depararmos em determinadas situações. As escolhas já estariam feitas, não sofreríamos com o incerto. Não existiriam dúvidas.
E se ainda assim alguém questionasse o que a vida escolheu para si, o universo poderia conspirar para que este personagem acabasse por compreender que a lista oferece o melhor para cada um.A maneira como vivemos não é muito justa. Vivemos como um grande jogo... com inúmeros dados que decidem nossa sorte.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Contando os minutos...

Esta é a primeira vez que eu posto diretamente do serviço. Digamos que são raros momentos como este em que não se tem nada pra fazer por aqui.
Tenho me sentido uma idosa nos últimos dias. Ando fugindo das badalações, dos lugares cheios de gente. Não quero encher a cara e morrer de ressaca no dia seguinte.
O estranho é que a medida que o tempo vai passando, passamos a associar comida e bebida com momentos de lazer: sair para tomar um chopp, um sorvete, jantar fora, comer uma pizza, tomar uma cerveja e comer amendoins. De fato... sair = engordar! Prefiro muito mais ficar em casa e assistir Grey´s Anatomy até não aguentar mais chorar, então, dormir!
Ah dormir! É tão bom dormir... E eu já não sei mais o que é acordar tarde. Agora que o governo determinou que as escolas terão que repôr as aulas que foram suspensas por causa da gripe suína, todos os meus sábados foram comprometidos.
Que tristeza! De quê adianta ter tantos " ites" quando eles não atacam quando eu mais preciso? Ironia! Nunca me senti tão saudável como ultimamente... Talvez uma crise de enxaqueca me dê uma semana de dispensa... Ai ai... droga!
E todo esse ano enrolado, e todo esse meu desânimo. Eu deveria estar empolgada: emprego, FIM DE CURSO, formatura, festas, bebidas, comemorações... FIM DE CURSO!!!!! Ah, tenho esperado por isso ansiosamente! Na verdade tenho contado os dias pra tudo acabar!
Céus! O que eu faço? Como lidar com isso?????

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

E é assim.

A gente vai levando, levando, tentando entender que a vida é cheia de limites que precisamos transpor.
E não importa o que se diga, faça, expresse, pense, aponte, discuta, ouça... nada muda, nada se conclui.
E toda essa continuidade, ora linear, ora cíclica, angustia a alma.
E em cada angústia, um prenúncio de que muitas outras há de vir.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Viver do Amor - Chico Buarque

Pra se viver do amor
Há que esquecer o amor
Há que se amar
Sem amar
Sem prazer
E com despertador
- como um funcionário

Há que penar no amor
Pra se ganhar no amor
Há que apanhar
E sangrar
E suar
Como um trabalhador

Ai, o amor
Jamais foi um sonho
O amor, eu bem sei
Já provei
E é um veneno medonho

É por isso que se há de entender
Que o amor não é um ócio
E compreender
Que o amor não é um vício
O amor é sacrifício
O amor é sacerdócio
Amar
É iluminar a dor
- como um missionário.
Ilusões são passageiras, o que fica são as des-ilusões. Marcadas a ferro e fogo, ferida que abre no coração.
Sentimento impuro, responsável por lágrimas amargas, olhos inchados, olheiras profundas.
E a dor, indescritível, incontrolável, indesejável.
Escancara o peito, expõe a vida, sufoca o amor.
Irracionalidade desmedida, palavras banhadas em fel. Mentira, falsidade, rispidez.
Não desejo o mundo, não desejo o impossível.
Prefiro verdades tristonhas a mentiras risonhas acompanhadas de um abraço sufocante.
Sufoca a dor. Sufoca o amor. Sufoca.
Sufoca.
Ar! Preciso de ar! Ar...

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Tricotando idéias...

É sempre bom tirar o pó da mobília que fica esquecida por um tempo no canto da casa. Assim, cá estou, tentando reanimar o blog que ficou abandonado durante alguns meses por falta de tempo, inspiração, motivação e mais do que tudo: ânimo de/para escrever.
A ociosidade das férias sempre acaba me trazendo para próximo do velho e sempre presente monitor para relatar algumas angústias, dúvidas, euforias, decepções, melancolia, nostalgia... seja lá o que for! E dessa vez não podia ser diferente.
Ontem aprendi a fazer tricot. E enquanto brincava com as agulhas, entrelaçando a lã esverdeada, pensava que a vida é como o cachecol que eu tecia. Ela está aí, toda entrelaçada, misturando sons, cores, pessoas, que fazem do "todo" muito mais bonito.
No entanto, quando se esquece de um ponto, quando desapercebidamente deixamos que ele escape da agulha, permitimos que um grande buraco seja feito. E são muitos os buracos da vida... uns maiores, outros menores, mas são muitos!
Mas o mais gostoso é depois de pronto, quando olhamos para todo o trabalho e percebemos que vale a pena todo o tempo envolvido na "arte de fazer", todo o empenho pra entrelaçar tudo (e todos)... se enrolar, se aquecer, confortar!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Toc toc

Tem alguém aí?
Há tempos bati em sua porta e só escutei o ecoar dos meus dedos naquela madeira maciça e sem vida.
Eu daria tudo pra ver seu sorriso de boas-vindas e sentir seu abraço envolvente, aconchegante e acolhedor novamente. Mas sem motivos, sem explicações, não te encontro em lugar algum senão em meus pensamentos.
Ontem, quando voltava de sua casa, depois de muito insistir em vão, decidi que não mais deixaria mensagens em sua caixa postal, não mais escreveria cartas, bilhetes ou deixaria recados na portaria do seu prédio. Em meio à lágrimas de solidão, tomei a consciência de que não tenho o direito de inserir-me na vida das pessoas. Antes, devo merecer e conquistar um espaço na vida delas.
Você recusou aquele que lhe dei, bloqueou todos os acessos que eu poderia ter para alcançar e conquistar na sua vida. Agora não me resta mais escolhas, não há mais porquês.
Valeu... pelo não! Pelo talvez...
Quem sabe o acaso perceba que ele errou mais uma vez...

domingo, 11 de janeiro de 2009

É como acordar em uma banheira cheia de água e óleo...

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

As dúvidas e as incertezas se mostram mais fortes a partir do momento em que decidimos assumir uma posição de firmeza diante daquilo que chamamos de problemas e que por diversas formas nos amedrontam!
Assim, afrouxam-se as esperanças e os sonhos mudam de rumo, caminhando em sentido oposto ao desejado.
Misteriosamente os príncipes tornam-se sapos, as carruagens, abóboras, a bela vira fera, a surpresa, uma desilusão e o sonho, pesadelo.
Até o samba se emudece quando percebe o que acontece no mundo hoje em dia. É visível, as pessoas preferem ser sinceras e diretas à sensibilidade e à compreensão.
Palavras mal-ditas, escritas, misturam-se entre chaves, retratos, canetas e papéis rabiscados de uma gaveta esquecida, bem lá no fundo, pra passarem despercebidas. Tornam-se esquecidas, velharia, arquivo morto de um passado que nem chegou a existir.
A poesia, poesia. A poesia da vida perde a rima, a melodia. Deixa de ser recitada, deixa de ser ouvida. Mas permanece ali, adormecida em meio a sentimentos mortos e enrijecidos pela insistência esmagadora que é a realização de um desejo.




P.O. = não são parecidos, não são! não se compara! não não!