quarta-feira, 10 de março de 2010

Alguns momentos da vida são estranhamente desconexos e costumam situar-se nos mais escuros eixos das situações. Eixos que comunicam as fases, que enredam a memória, que justificam alguns atos e que servem, antes de mais nada, de elo entre o presente e o passado.
Pouco adianta termos os acontecimentos como arquivos mneumônicos, de nada nos serve. Seria o mesmo que manter a vida em caixas, guardadas ao relento, cheias de traças e pó.
O colorido da vida se faz da mistura das lembranças, do gosto do passado, da vivacidade da saudade e do cheiro da esperança.
Porque a única certeza que temo é do que vivemos, do que temos e do que vemos. Nada mais importa. O futuro nada mais é do que a consequência do que fazemos e acreditar na existência de um grande jogo de dados entre seres divinos.
A casualidade só nos importa para uma futura compreensão do presente. Eu acredito...

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