sábado, 15 de setembro de 2007

"... o homem hábil está sempre cheio de fantasia, enquanto o homem verdadeiramente imaginoso nada mais é que analista."
(Edgar Allan Poe - Dois inquéritos de Dupin)
Acho um pouco cansativo ficar me esforçando pra conseguir digitar um texto consideravelmente bom por aqui. Há um tempo atrás as idéias fluíam e automaticamente se organizavam para a constituição de um texto que eu sempre via com bons olhos e me satisfazia. Acho que perdi a prática, acho que enferrujei!
Creio que os passeio pela internet em breve se tornarão escassas... ando me ocupando bem mais do que eu imagino ser capaz de aguentar. O vício que me desculpe, mas se este fosse bom, não seria um vício, all right????
ví.cio [s. m.] 1. Defeito que torna uma coisa ou um ato impróprios para o fim a que se destinam. 2. Tendência habitual para o mal. 3. Hábito de proceder mal. 4. Costume condenável ou censurável. 5. Desmoralização, libertinagem. 6. Dir. Defeito capaz de invalidar um ato jurídico.
É... acho que não preciso dizer mais nada, não é?!

Um comentário:

Professora Evelyne disse...

"Dá-me a tua mão:Vou agora te contar como entrei no inexpressivo que sempre foi a minha busca cega e secreta.
De como entrei naquilo que existe entre o número um e o número dois,
de como vi a linha de mistério e fogo,e que é linha sub-reptícia.
Entre duas notas de música existe uma nota, entre dois fatos existe um fato, entre dois grãos de areia por mais juntos que estejam existe um intervalo de espaço, existe um sentir que é entre o sentir - nos interstícios da matéria primordial está a linha de mistério e fogo
que é a respiração do mundo, e a respiração contínua do mundo é aquilo que ouvimos e chamamos de silêncio" Clarice Lispector